“Eu preferia nunca ter fumado o primeiro cigarro”. Essa é uma frase recorrente entre fumantes de todo o mundo. Contudo, a maioria continua fumando. Por que isso acontece?
Em primeiro lugar está o fato de que fumar caracteriza-se como vício e, assim sendo, parar de fazê-lo não é tão simples. Demanda mais do que força de vontade, apesar de ser esse o principal ingrediente para alcançar o sucesso na luta contra o tabagismo.
Após ter a determinação de cessar o vício, o fumante deve procurar meios que o ajudem nessa tarefa, isto é, um tratamento. Ele se faz necessário pois serve para desintoxicar o organismo e atenuar os sintomas da abstinência.
O tratamento antitabagismo é voltado para pessoas que querem deixar de ser dependentes do cigarro, para quem tem vontade de ter uma maior qualidade de vida. Entretanto, muitos desejam parar de fumar sem ter que usar medicamentos para isso.
Se esse é o seu caso, continue lendo este post e saiba como abandonar o vício e ter uma plena sensação de bem-estar de forma natural!
O efeito do tabaco no cérebro
O uso do tabaco está envolvido no reforço de comportamentos e na formação de memórias. Ou seja, fumar pode ser associado ao prazer ou à diminuição de sintomas como ansiedade, irritabilidade e depressão.
O vício não é apenas um problema por causar doenças que podem levar à morte. O tabagismo em si é considerado por especialistas um transtorno mental, ativando áreas de recompensa no cérebro. Essa conceituação é encontrada no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, o DSM-5, obra que reúne as conclusões e estatísticas a respeito dos transtornos mentais, com a participação de vários médicos ao redor do mundo.
A descoberta da nicotina
A dependência física do tabaco, por sua vez, é causada pela nicotina. A revelação dessa substância como droga ativa no cigarro revolucionou a forma da medicina enxergar o ato de fumar. Assim sendo, o tabagismo deixou de ser visto apenas como vício psicológico e passou a ser tratado como são outras dependências de drogas.
Dessa forma, aparatos médicos e psicológicos passam a ser necessários para que o tratamento antitabagismo seja eficiente. A indicação é que se tenha uma equipe multidisciplinar para dar suporte àqueles que estejam interessados em abandonar de uma vez por todas o vício do cigarro.
A maior causa de insucesso
O problema é que a maioria das pessoas que desejam parar de fumar não procuram pelo tratamento antitabagismo: elas planejam e tentam executar o plano de ação sozinhas. Isso gera uma maior taxa de insucesso, uma vez que o número de recaídas é grande e o suporte profissional para impulsionar a pessoa a permanecer em seu propósito é inexistente.
Uma forma diferente de pensar
1º exemplo
Vejamos o exemplo de alguém que esteja acima do seu peso ideal. Tal pessoa pode fazer dieta, tomar remédios e perder alguns quilos. Contudo, quais são as chances de que ela volte a engordar caso pare por aí? Muitas, certo?
E se ela se propor a fazer uma reeducação alimentar, algo que mude sua forma de comer não só durante um período, mas pelo resto de sua vida? Se, além disso, ela tiver um acompanhamento nutricional e psicoterapêutico que a auxilie a modificar sua forma de lidar com a comida?
Ela ainda pode acrescentar exercícios físicos regulares a essa fórmula. Quais seriam os resultados desses esforços no longo prazo? O mais provável é que ela não volte a engordar e tenha uma vida saudável.
2º exemplo
Agora, pensemos no exemplo citado aplicado a um fumante que deseja extinguir ter resultado no tratamento antitabagismo. Nesse cenário, ele poderia fazer uso de adesivos, chicletes, ansiolíticos e, em alguns casos, até antidepressivos.
Contudo, se não tratar a causa, cuidando dos motivos que fazem com que ele fume, quais as suas chances de ceder novamente ao tabagismo? Certamente serão grandes, não é mesmo?
E foi pensando dessa maneira que alguns profissionais da área da saúde desenvolveram formas de produzir o tratamento antitabagismo sem que se faça necessário o uso de medicamentos.
O combate contra o vício
O tratamento antitabagismo, para ter eficácia, deve ser feito com cuidado e visando a não recaída. Para tanto, são fundamentais algumas atitudes.
Entre elas, estão: mudar comportamentos e formas de pensar, entender como funcionam os gatilhos e trabalhar para eliminá-los, dominar técnicas de respiração e de relaxamento etc. Todas essas práticas formam um conjunto mais eficiente na luta contra o tabagismo do que qualquer tratamento medicamentoso.
Alternativa de tratamento antitabagismo
Contar com uma equipe experiente, que proporcione os meios necessários para que se obtenha sucesso nessa luta, é fundamental.
A intervenção terapêutica que não utiliza medicamentos vai mais a fundo no tratamento por fornecer subsídios para que os pacientes, além de parar de fumar, consigam lutar contra o vício de forma mais eficaz nos meses após à cessação do fumo.
Veja alguns benefícios oferecidos pelos tratamentos personalizados:
Acompanhamento psicológico
Freud foi um pioneiro em perceber o quanto falar, expor, “pôr para fora”, é eficaz em um tratamento terapêutico. O acompanhamento psicológico é peça-chave no caminho contra o vício.
Além da escuta, o psicólogo ainda pode oferecer técnicas de relaxamento e antiestresse. A orientação desse especialista dará o suporte emocional que é tão importante nesse momento.
Exercícios físicos
O estresse e a ansiedade influenciam diretamente no hábito de fumar. Estar em algum desses estados é gatilho certo para ceder à vontade e acender um cigarro.
Estudos já comprovaram que a prática de exercício libera hormônios em nosso corpo. Esses hormônios, liberados durante e após as atividades físicas, diminuem essas sensações desagradáveis.
Como exemplo podemos citar a endorfina, o hormônio do prazer. Ela também ativa áreas de recompensa no cérebro, aquelas que apontamos no início do texto, lembra? Por esse motivo o exercício físico é um aliado tão forte na luta contra o tabagismo.
Alimentação balanceada
Há alguns anos, dava-se pouca atenção para o que se comia. O importante era estar “cheio”, não importando de quê. Hoje, essa forma de pensar mudou; raro é quem nunca ouviu o ditado: “você é o que você come”!
A verdade é que a alimentação faz toda a diferença no modo como passamos nossos dias. Ela pode ditar o nosso ritmo, nosso humor, nosso peso etc. E a forma como nos alimentamos também faz parte de uma terapêutica contra a nicotina.
Mudar a rotina, cultivar novos hábitos e melhorar o estilo de vida. Essas atitudes são muito mais eficazes do que tratamentos medicamentosos, e a procura por esse tipo de tratamento antitabagismo vem crescendo cada dia mais.
Corpo e mente não estão separados, são partes de uma unidade. Mantê-los em equilíbrio é fundamental para não sucumbir à correria do dia a dia, ter mais qualidade de vida e se sentir bem consigo mesmo.
Se você deseja se cuidar, quer abandonar de uma vez por todas o cigarro e encontrar um lugar perfeito para te ajudar nessa tarefa, entre em contato conosco!
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Referência
- https://ge.globo.com/ce/noticia/2017/02/como-os-hormonios-sao-estimulados-no-nosso-corpo-pela-atividade-fisica.html