Conheça os efeitos do álcool no corpo e pare de beber agora!

Conteúdos

Alguns dos efeitos do álcool no corpo, mais imediatos, são bem conhecidos: dor de cabeça, boca seca, vômito e até a perda da consciência. Por si só, esses já são bem negativos. Entretanto, a longo prazo, os resultados podem ser ainda piores. Dificuldades para dormir e se concentrar são apenas alguns.

Muitas pessoas questionam por que parar de beber, já que nem sempre conseguem detectar esses sinais. Nesses casos, o melhor a ser feito é conhecer mais a fundo todos os fatores prejudiciais do consumo do álcool. Você pode se aprofundar mais no assunto neste post. Confira!

efeitos do álcool

Veja os 10 efeitos do álcool – imediatos e de longo prazo

Os efeitos imediatos do álcool no consumo

Apesar de ser bastante prejudicial, o consumo de álcool é socialmente bem-aceito. Esse contexto, talvez, suavize a avaliação dos riscos que as bebidas escondem, especialmente para a saúde. Porém, é importante estar atento a eles.

O consumo traz impactos imediatos que podem ser sentidos até mesmo durante ou algumas horas após. A seguir, entenda melhor os efeitos do álcool no corpo em caráter imediato.

Dores de cabeça

Na corrente sanguínea, o álcool causa uma desidratação natural, o que acarreta na redução da coagulação do sangue. Com isso, o fluxo de sangue para o cérebro diminui, então as veias da região acabam se dilatando em uma reação natural. A consequência direta são as dores, muitas vezes latejantes.

Enjoos e vômito

Quando ingerido, é difícil para o sistema digestivo lidar com o álcool. Os resultados são a irritação da mucosa do estômago e a produção de suco gástrico em níveis elevados. O aumento da acidez causa mal-estar, podendo evoluir para enjoo e vômitos como consequência.

Perda da consciência

A perda da consciência é um dos efeitos imediatos mais perigosos que o álcool pode causar. O consumo resulta em alta presença de álcool no sangue e a queda do nível de glicose, o que pode ocasionar o desmaio.

Fala arrastada

Os efeitos do álcool afetam imediatamente as regiões do cérebro responsáveis pela coordenação e equilíbrio. Por isso, é muito comum a dificuldade em se comunicar quando se exagera na bebida. Nesses casos, a fala fica arrastada e as frases podem ser ditas de forma desconexa.

Ressaca moral

O exagero com as bebidas gera situações constrangedoras. O álcool induz a pessoa a ter atitudes ruins e comportamentos inadequados, e o resultado no dia seguinte é o arrependimento — ou o que chamamos de ressaca moral. Normalmente, ela é caracterizada por uma sensação depressiva, em um misto de tristeza e vergonha.

As consequências do hábito a longo prazo

As causas imediatas podem não justificar para algumas pessoas por que parar de beber. Entretanto, os efeitos do álcool no corpo a longo prazo são ainda mais perigosos. Entenda a seguir as consequências do hábito prolongado!

Depressão

O álcool tem efeitos diretos na consciência. Muitas vezes, por liberar serotonina, ele causa a sensação momentânea de bom humor e felicidade, ou até mesmo de alívio. Isso faz com que ele seja um recurso de fuga para alguns. Entretanto, quando essas não bebem, é difícil lidar com os problemas. A depressão acaba sendo uma consequência disso.

Hipertensão

Um dos efeitos a longo prazo mais conhecidos, a hipertensão é muito comum em quem tem um histórico de consumo excessivo de álcool. Quem já tem a doença também está sob risco, uma vez que a substância diminui a ação dos medicamentos. O infarto também é um evento cardiovascular que pode ocorrer.

Problemas renais

A sobrecarga dos rins ocorre com o consumo prolongado. Isso acontece, principalmente, por conta do efeito do álcool na hipófise, glândula cerebral que regula a absorção de água pelos rins. Com o tempo, menos urina é produzida e o nível de eletrólitos no corpo aumenta, o que pode causar até mesmo a falência renal.

Cirrose hepática

Uma das doenças mais conhecidas e associadas ao alcoolismo, a cirrose hepática é causada pelo longo abuso da substância durante anos. Seu efeito devastador também atinge o fígado, resultando em lesões que causam o comprometimento do órgão, causando dores e acarretando outros problemas.

Perda da imunidade

O consumo prolongado de álcool tende a diminuir a capacidade de resposta imunológica do organismo. Com isso, quem se encontra em estágio de alcoolismo se torna mais suscetível a infecções, especialmente das vias respiratórias e na região da boca. 

Sinais de uma possível dependência do álcool

Os efeitos do álcool no corpo são mais severos do que se pode imaginar. Entre eles está a dependência. O alcoolismo é o grau mais alto da relação com o álcool e, nele, além das consequências, há também uma necessidade física do consumo. O organismo sente falta da substância, em um estágio grave da situação.

Entretanto, o comportamento exagerado não é o único caso a ser considerado. O alcoólatra nem sempre é o indivíduo que consome grandes quantidades de bebida, mas sim aquele que não consegue ficar sem álcool. Entender essa questão é importante para afastar qualquer risco de dependência.

A necessidade de beber

A bebida alcoólica, no discernimento comum, é entendida como algo para ser consumido em momentos específicos, como em um jantar, uma confraternização ou uma comemoração. Nesses casos, beber é uma escolha, relacionada a hábitos e costumes que cada pessoa tem.

O problema começa quando a ingestão não é mais vista como uma opção, mas sim como uma necessidade, ainda que pequena. Poucas pessoas, quando chegam nesse estágio, têm a percepção de que não conseguem mais ficar sem beber. Muitas vezes o hábito está ligado a costumes sociais, como um happy hour.

A figura do alcoólatra é projetada em alguém com problemas, sem emprego, sem base familiar e socialmente marginalizado. Entretanto, é importante afirmar que qualquer pessoa pode se tornar dependente dos efeitos do álcool. O entendimento disso é uma forma de ligar o sinal de alerta e se proteger dessa possibilidade.

Os sinais de risco do alcoolismo

Comportamentos específicos ajudam a entender como o alcoolismo se aproxima de modo que nem mesmo é possível perceber. São pequenas mudanças no cotidiano e nos hábitos que deixam claro como o caminho para a dependência é silencioso. Entre os principais sinais, é importante destacar:

  • tentar parar de beber por curtos períodos, como 2 semanas, e não conseguir;
  • pequenos incidentes recorrentes, como perda de objetos, discussões, tombos, entre outros;
  • constatação frequente que poderia ter aproveitado mais determinados momentos se não tivesse bebido;
  • atrasos para compromissos importantes ou até mesmo faltas no trabalho por conta dos efeitos do álcool;
  • não conseguir desassociar eventos sociais do consumo de álcool, como o final de semana, happy hour ou atividades específicas.

Os sintomas do alcoolismo

Quando se percebe o risco do alcoolismo, automaticamente é possível entender por que parar de beber. Entretanto, nem sempre há esse discernimento. Uma vez instaurado, o alcoolismo tem alguns sintomas principais:

  • necessidade forte de consumir bebida alcoólica e dificuldade para ficar sem beber por horas seguidas;
  • falta de controle que resulta na ingestão de álcool a qualquer momento e em qualquer situação;
  • abstinência física, com reações como náuseas, dores no estômago, ansiedade, tremor e suor em excesso.

Os efeitos do álcool no corpo são graves e, após este conteúdo, você não terá mais dúvidas sobre por que parar de beber agora mesmo. Cortar esse hábito permite uma vida mais saudável, além de manter você distante do risco do alcoolismo.

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Referência:

  • https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-07/consumo-de-alcool-antes-de-dormir-pode-prejudicar-o-sono

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