Alimentação e ansiedade estão interligados na nossa vida?

Descubra como a alimentação influencia a ansiedade, afetando milhões no Brasil. Evite alimentos que exacerbam os sintomas e conheça opções que promovem o bem-estar. Aprenda a equilibrar sua dieta para uma vida mais saudável e feliz.

Conteúdos

O Brasil possui a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo: 18,6 milhões de brasileiros enfrentam alguma desordem nesse sentido, ou seja, 9,3% da nossa população. Esse índice nos coloca no topo do ranking da América Latina e de todo o mundo, com um número 3 vezes maior do que a média mundial.

Por todos esses dados, falar sobre a ansiedade é tão importante, assim como encontrar medidas naturais que ajudem a reduzir esses números e a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

Se você faz parte dessas estatísticas, saiba que alimentação e ansiedade estão bem mais relacionadas do que você imagina. Continue a leitura e saiba tudo sobre esse assunto!

alimentação e ansiedade

Alimentação e ansiedade: como funciona essa relação?

A ansiedade é algo comum e inata ao ser humano. Todos nós passamos por ela e precisamos dessa mistura de sentimentos e de hormônios para enfrentar determinadas situações e até para evitar o perigo.

Porém, para algumas pessoas, esses sintomas extrapolam o usual e se tornam constantes, minando a qualidade de vida e trazendo inúmeros problemas sociais e emocionais — já que, muitas vezes, os transtornos de ansiedade também vêm acompanhados da depressão.

O que muitas pessoas desconsideram, contudo, é a íntima relação entre alimentação e ansiedade, sendo que muitos transtornos alimentares podem surgir justamente dessa junção desequilibrada.

Muitos ansiosos têm o costume de comer mais do que o necessário e dão preferência a alimentos pouco saudáveis, como doces e carboidratos. Isso é fácil de ser explicado, afinal, ambos são responsáveis pela liberação de hormônios importantes, que estão relacionados ao sentimento de prazer e de relaxamento.

Quando essa situação não é tratada e orientada adequadamente, outros problemas podem surgir, como a alimentação compulsiva, a bulimia nervosa e até a anorexia.

Porém, não é só o abuso de alimentos altamente calóricos e pouco nutritivos que dificulta a vida do ansioso. Muitos itens, quando em excesso na dieta, podem ajudar a desencadear sintomas ainda mais graves da ansiedade, como é o caso da cafeína, um estimulante natural.

Quais alimentos devem ser evitados pelas pessoas ansiosas?

Se você sofre com a ansiedade, é fundamental buscar ajuda especializada de um psicólogo ou um psiquiatra e seguir o tratamento recomendado. A alimentação saudável servirá como um complemento ao seu tratamento, ajudando a melhorar sua qualidade de vida (mas nunca deve substituí-lo).

É sabido que existem alguns alimentos capazes de estimular o nosso sistema nervoso, algo indesejado pelas pessoas ansiosas. Por isso, a primeira dica é sempre evitar o abuso dos itens com cafeína — como café, chá-preto, chá-mate, chá-verde — e suplementos à base dela.

Além deles, outros itens podem ser reduzidos da sua dieta. Veja:

Carboidratos simples

Carboidratos refinados, como aqueles feitos com farinha de trigo ou ricos em açúcar, não são fontes de triptofano nem de vitaminas e minerais importantes para o controle da ansiedade, como os carboidratos integrais. Além disso, ajudam a agravar a compulsão alimentar, contribuindo para o ciclo de alimentação e ansiedade.

Embora tragam mais satisfação e até certo nível de felicidade (devido aos hormônios liberados quando comemos esses alimentos), esse é um sentimento passageiro e logo gerará mais ansiedade, fazendo com que você tenha de comer uma quantidade cada vez maior desses itens, virando um círculo vicioso.

Alimentos industrializados

Os alimentos altamente processados e industrializados são ricos em vários aditivos químicos, como aromatizantes, corantes e conservantes, que ajudam a aumentar a inflamação e a liberação do cortisol, o hormônio relacionado ao estresse, afetando assim a relação entre alimentação e ansiedade.

Gordura saturada

Ela está presente nos alimentos de origem animal, especialmente nas carnes com cortes “gordos”. Assim como ocorre com os alimentos industrializados, a relação entre alimentação e ansiedade fica evidente, pois essa substância ajuda a aumentar a inflamação no organismo, o que pode prejudicar o sistema nervoso e expandir a liberação do cortisol

Álcool

As bebidas alcoólicas oferecem uma rápida sensação de euforia, que pode ter um efeito rebote logo em seguida, fazendo com que a ansiedade aumente e as crises sejam mais intensas. Além de tudo isso, o álcool ainda dificulta a absorção e a ação de minerais e vitaminas importantes que auxiliam no controle do humor, enfatizando a conexão entre alimentação e ansiedade.

Quais alimentos podem ajudar a controlar a ansiedade?

A boa notícia é que, assim como há os “vilões”, também existem alimentos considerados bons aliados e que podem ajudá-lo a controlar melhor o seu nível de ansiedade, destacando a importância da relação entre alimentação e ansiedade.

Vários estudos são feitos nesse sentido. Um deles é o do Psychiatry Research, que mostra uma relação íntima entre os alimentos probióticos e a redução da ansiedade, mostrando que um intestino saudável é algo muito importante para a melhora do humor.

Veja outros itens que podem estar presentes na sua dieta:

Alimentos integrais

Os carboidratos integrais são metabolizados de maneira diferente no nosso organismo, geralmente de forma lenta. Isso faz com que os níveis de açúcar no sangue se mantenham estáveis (sem picos, como acontece com os carboidratos simples), o que ajuda a criar uma sensação de calma.

Além disso, esses alimentos auxiliam a produção de serotonina (o hormônio do prazer e do bem-estar) e contribuem para o funcionamento adequado do intestino.

Magnésio

Alguns estudos indicam que uma dieta com baixos índices de magnésio pode estimular o surgimento de comportamentos ansiosos. Para reverter o quadro, é importante investir em alimentos ricos em magnésio, como alface, espinafre, maçã, nozes e outros tipos de grãos.

“Alguns estudos indicam que uma dieta com baixos índices de magnésio pode estimular o surgimento de comportamentos ansiosos. Para reverter o quadro, é importante investir em alimentos ricos em magnésio, como alface, espinafre, maçã, nozes e outros tipos de grãos, ressaltando a importância entre alimentação e ansiedade.”

Ômega 3

O ômega 3 é um ácido graxo essencial que não produzimos naturalmente no nosso organismo e que, portanto, somente é absorvido por meio da alimentação. Ele tem sido muito estudado atualmente, e vários pesquisadores encontraram relações entre bons níveis de ômega 3 e redução da ansiedade, destacando a importância da relação entre alimentação e ansiedade. Por isso, vale a pena investir nas fontes naturais de ômega 3, como os peixes de água fria (salmão e sardinha), além da linhaça.

Por isso, vale a pena investir nas fontes naturais de ômega 3, como os peixes de água fria (salmão e sardinha), além da linhaça.

Antioxidantes

Nos dias atuais, outros alimentos que têm tido bastante relevância nos estudos são os antioxidantes. Além dos vários benefícios que eles possuem no combate aos radicais livres, também podem ajudar a reduzir os sintomas da ansiedade, evidenciando ainda mais a relação entre alimentação e ansiedade.

Assim, a dica é investir em alguns alimentos como: frutas — cereja, maçãs, ameixas e outras frutas vermelhas —, nozes, feijão e vegetais — brócolis, beterraba, espinafre e alcachofra.

Como você viu, muitos estudos têm demonstrado uma relação importante entre alimentação e ansiedade, sendo que uma dieta saudável e rica em alimentos naturais pode ajudar você a aumentar sua sensação de bem-estar, reduzindo os sintomas desse problema. Além dessas dicas, beber bastante água e praticar exercícios físicos frequentemente também ajudam a reduzir as crises de ansiedade e a melhorar sua qualidade de vida.

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