Da gravidez para a vida toda: 6 passos para prevenir a obesidade infantil

Conteúdos

Uma a cada três crianças está acima do peso no Brasil, segundo o dados do IBGE. Se esse quadro evoluir e chegar à obesidade, a criança tem 80% de risco de ser um adulto obeso. Introduzir uma alimentação balanceada na infância não é uma tarefa fácil.

Os legumes e verduras precisam competir com as embalagens atrativas e os sabores adocicados das balas, chicletes, chocolates, sorvetes, além de todos os alimentos fritos comuns em festas de aniversário.

No entanto, somente com uma mudança de hábitos na alimentação é possível garantir que o seu filho não desenvolva futuramente doenças causada pelo excesso de peso, como as cardiovasculares e diabetes. Quer saber como fazer isso? Continue lendo!

Veja como prevenir a obesidade infantil.

1. Tudo começa na gravidez

A prevenção da obesidade infantil não começa apenas quando o bebê nasce e sim na gestação. É importante evitar o ganho de peso em excesso na gravidez e se alimentar de forma correta, seguindo as orientações de seu obstetra. Esqueça essa história de que uma mulher grávida tem que comer por dois. A alimentação da mãe é o que vai fornecer os nutrientes para o bebê, por isso é importante manter uma dieta saudável para evitar não apenas a obesidade, mas também outros problemas de saúde.

2. Amamentação

Estudos indicam que cerca de 80% das crianças obesas pararam de ser amamentadas antes dos seis meses de idade — idade limite em que o leite deve ser o alimento exclusivo do bebê. A amamentação fornece tudo o que o bebê precisa até os seis meses e depois deve ser combinada com outros alimentos até os dois anos de idade. Quanto mais tempo a mãe amamentar, menor será o risco de obesidade.

3. Introdução de alimentos

A partir dos seis meses de idade, chegou a hora de o bebê começar a comer outros tipos de alimento!  A amamentação não pode parar, mas ela passa a ser acompanhada de papinhas doces, feitas de frutas; e salgadas, preparadas com um alimento de cada grupo: cereais e tubérculos, leguminosas, legumes e verduras, e proteínas. Esses alimentos devem ser oferecidos bem cozidos e amassados. No caso de legumes e verduras, prefira o cozimento no vapor. Por fim, dê preferência à preparar as papinhas ao invés de optar pelas industrializadas.

4. Refeições em família

Dos oito meses em diante, é a hora de começar a passar gradativamente para a alimentação da família e esse é um momento crucial porque a criança vai querer comer o que todos comem. Portanto, se a família não tem hábitos saudáveis, essa é uma ótima oportunidade para mudar isso. Evite alimentos industrializados e ultraprocessados, sempre tenha saladas na mesa e apresente diferentes opções de legumes e verduras para a criança se acostumar.

5) Nada de besteiras?

Ninguém é de ferro e, ao ver outras crianças comendo biscoitos, chocolates, alimentos fritos e outras opções, é comum querer também. Tente não proibir o consumo, mas explicar que aquilo não faz bem. Isso não significa, no entanto, que esse consumo está liberado. Doces ricos em açúcar e alimentos gordurosos devem ser bem moderados, assim como o consumo de sal deve ser controlado. Cria a cultura de consumir essas opções apenas em eventos, datas comemorativas ou alguns fins de semana.

6. Atividade física

A base para uma vida saudável é a alimentação de qualidade e a prática de exercícios físicos. Um problema grande do sedentarismo é a tecnologia. Por isso, controle o tempo de televisão e de jogos eletrônicos das crianças. Brincar de bola, pular corda, esconde-esconde são brincadeiras que gastam muita energia e as crianças adoram. Além disso, esportes devem fazer parte da infância de todos. Incentive seus filhos a conhecerem diferentes modalidades e participarem. Quem sabe não sai um medalhista olímpico da família?

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Referência:

  • https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/post/2023/03/24/alimentos-ultraprocessados-o-que-sao-riscos-e-como-substituir.ghtml

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