Na mira dos filmes que traduzem o inconsciente do que está acontecendo no mundo, o Thunderbolts* , filme estadunidense de super-herói de 2025 baseado na equipe ficcional de mesmo nome, da Marvel Comics, uma equipe de anti-heróis é recrutada para uma missão perigosa. Yelena Belova, Bucky Barnes, Guardião Vermelho, Fantasma, Treinadora e John Walker formam o grupo de desajustados e rejeitados que, pegos numa armadilha pela diretora da CIA Valentina Allegra de Fontaine, são obrigados a embarcar num plano ofensivo que os fará confrontar seus maiores traumas e cicatrizes do passado. Prontos para agir a favor de causas duvidosas, os seis parecem ser a escolha errada para lidar com os desafios de alto risco ao lado do governo. Yelena é uma ex-espiã e assassina altamente treinada pela organização criminosa russa Sala Vermelha. Guardião Vermelho era um super soldado russo que esteve ao lado de Yelena em uma de suas missões secretas nos Estados Unidos. Já Ava Starr, conhecida como Fantasma, era uma espiã da SHIELD explorada por suas habilidades quânticas. John Walker, o Agente Americano, foi um herói descartado de sua posição como substituto de Steve Rogers/Capitão América por seu jeito impulsivo e violento. A treinadora é filha do líder da Sala Vermelha, submetida a um tratamento experimental que a transformou numa assassina ciberneticamente aprimorada. E por último, Bucky Barnes, o Soldado Invernal, foi um assassino mentalmente controlado pela organização secreta HYDRA. Será que eles vão alcançar a glória e se tornar Os Novos Vingadores?
Segundo Bruno Romão, terapeuta integrativo do Rituaali, o filme Thunderbolts não é apenas um filme de heróis. É um filme sobre sobreviventes da própria dor. “Embora isso não fique explícito, o filme levanta questões profundas, como: O que é o luto? Como o trauma nos afeta? O que o abandono faz com uma pessoa? Como é perder o propósito da própria existência? Cada personagem carrega culpa, perdas, traumas… tentando parecer forte, enquanto desmorona por dentro. De maneira metafórica, o filme deixa claro: não existe luz sem sombra, nem herói sem cicatriz. Não existe liberdade emocional sem a coragem de ser inteiro — até na dor”, explica o terapeuta que também tem formação em psicologia positiva.