Conheças as vantagens de uma alimentação sem carne

Conheça as vantagens de uma alimentação sem carne e aprenda como substituí-la por outras fontes de proteína, com dicas para o dia a dia

Conteúdos

Você já deve ter notado que, ao longo dos últimos anos, a alimentação sem carne vem conquistando cada vez mais adeptos. Com mais acesso a informações nutricionais e um crescente interesse nos cuidados com a saúde e o meio-ambiente, muitas pessoas têm encontrado na dieta vegana ou vegetariana uma maneira de tomar as rédeas da própria alimentação, garantir maior bem-estar e aumentar sua longevidade.

A alimentação sem carne está diretamente relacionada a cultivar hábitos mais saudáveis e adotar uma alimentação consciente. Retirar a carne do prato é uma decisão que vem acompanhada de um maior consumo de frutas e legumes, preferência por produtos orgânicos e uma atenção maior à qualidade nutricional dos alimentos que ingerimos ao longo do dia.

No post de hoje, você vai conhecer as principais vantagens de uma alimentação sem carne e aprender como substituí-la por outras fontes de proteína, com dicas práticas para aplicar no seu dia a dia. Acompanhe!

alimentação sem carne

Benefícios da alimentação sem carne para a sua saúde

Aumenta a expectativa de vida

Não é de hoje que a alimentação sem carne é associada à longevidade. Para testar essa relação, pesquisadores americanos avaliaram, ao longo de seis anos, o índice de mortalidade de mais de 70.000 pessoas com diferentes hábitos alimentares. A pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association em 2013, ganhou notoriedade ao confirmar que, de fato, excluir a carne da alimentação pode adicionar alguns anos à expectativa de vida de uma pessoa.

Os resultados mostraram que o grupo que seguia uma dieta sem carne teve um resultado favorável, mantendo um índice de mortalidade 12% menor que aqueles que comiam carne.

Previne doenças crônicas e cardiovasculares

A mesma pesquisa mostra que a alimentação sem carne e sem gordura animal também se relaciona a um menor risco de doenças crônicas. Hipertensão, diabetes, doenças renais e síndrome metabólica são algumas das condições que foram mais observadas entre os carnívoros do que entre veganos e vegetarianos — um resultado especialmente expressivo no grupo masculino.

Além disso, outros estudos relevam que o consumo de carne vermelha aumenta o risco de doenças cardiovasculares, já que estimula o organismo a acumular gordura nas paredes arteriais, o que pode levar ao entupimento dos vasos sanguíneos.

Ter uma dieta mais saudável, com o aumento na alimentação sem carne e aumento na ingestão de frutas e legumes, não atua apenas na prevenção de doenças cardiovasculares: ela também ajuda a proteger o coração daqueles que já sofreram com alguma condição cardíaca, sendo uma medida importantíssima para a saúde em todas as idades.

Impactos no meio-ambiente

O uso racional dos recursos naturais para a alimentação e o respeito à vida animal estão no cerne do estilo de vida sem carne. Erosão, desmatamento, poluição dos oceanos e escassez da água são alguns dos problemas ambientais relacionados à criação de animais para consumo humano. Além disso, esse sistema de produção gera sofrimento animal, contribui para o desequilíbrio de ecossistemas inteiros e tem um forte impacto no efeito estufa.

Alto gasto hídrico

A produção de proteína animal demanda uma quantidade exorbitante de água, se comparada ao necessário para produzir uma mesma quantidade de proteína vegetal: a cada quilo de carne, são gastos 15.400 litros de água — um consumo que, em breve, já não será suportável para o planeta.

Avanço da fronteira agrícola

Além disso, o desmatamento florestal relacionado à atividade pecuária é uma das grandes ameaças à ecossistemas naturais, como a Amazônia. Soma-se a isso o impacto da monocultura da soja transgênica em nosso país, que se destina não ao consumo humano, mas, principalmente, à alimentação de animais criados para o abate, como bois e porcos.

Poluição atmosférica

Por fim, é relevante considerar o impacto que a criação de gado e de outros ruminantes tem na emissão de metano na atmosfera — que, junto ao dióxido de carbono, gera o chamado efeito estufa. Por ano, são mais de 500 milhões de toneladas liberadas em todo o mundo, dos quais 70% são causados por ação humana, especialmente em atividades como a pecuária.

Fontes de proteína alternativas à carne

Sabendo dos principais benefícios que uma alimentação sem carne traz para sua saúde e para o meio-ambiente, é hora de aprender como adotar essa dieta, na prática, e de onde vem a proteína vegetal.

Se você está pensando em adotar uma alimentação sem carne ou quer conhecer mais sobre esse tipo de alimentação, saiba que existem muitas fontes de proteína alternativas. Para se ter uma ideia, uma concha de qualquer leguminosa corresponde, em proteínas, a cerca de 100 gramas de carne!

Além delas, existem muitos outros alimentos proteicos. A dica é ter uma alimentação variada, aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, e ficar atento ao valor nutricional dos alimentos. Confira a seguir uma lista com as principais fontes de proteína para quem não come carne e veja como incluí-las no seu dia a dia.

  • Lentilhas;
  • Ervilhas;
  • Grão-de-bico;
  • Cogumelos;
  • Quinoa;
  • Amaranto;
  • Chia;
  • Castanhas e nozes — como castanha de caju, semente de girassol, amêndoas, nozes e, principalmente, pistache;
  • Tofu;
  • Espinafre, couve, brócolis;
  • Feijão fradinho;
  • Aveia;
  • Soja — de preferência, não transgênica e orgânica.

Como substituir

Que tal acrescentar ao seu café da manhã um delicioso suco verde, feito, por exemplo, com couve, maçã e gengibre? Para a hora do almoço, é fácil encontrar na internet receitas simples de hambúrgueres saborosos à base de leguminosas. Você pode compor um prato bem balanceado e apetitoso com hambúrger de grão-de-bico ou tofu grelhado com legumes, acompanhado de quinoa em grãos e uma salada caprichada.

As castanhas e sementes são ótimas opções de petiscos para a tarde, ricas em antioxidantes e proteínas. Se preferir, uma banana com aveia também ajuda a suprir sua cota diária. Para o fim do dia, uma sopa de lentilha ou um creme de ervilha fornece toda a proteína de que você precisa, além de nutrientes essenciais para a sua saúde.

Uma outra opção prática é o missoshiro — pasta de soja japonesa —, que pode ser incrementado com algas, tofu ou cogumelos para aumentar ainda mais o seu valor nutricional e proteico.

É fácil viver sem carne

Como você pode ver, são muitas as fontes de proteína além da carne, e não é difícil adicioná-las à sua alimentação. A dieta sem carne tem inúmeros benefícios, o que a torna altamente recomendável, mas um de seus desafios é manter balanceado o nível de vitamina B12 no organismo.

Além disso, o simples fato de adotar uma alimentação sem carne já traz melhorias significativas para sua saúde e contribui para a redução de impactos nocivos que o consumo de carne gera no meio-ambiente e na vida animal.

Por isso, é importante não descuidar de sua alimentação e certificar-se de que você está ingerindo uma quantidade adequada dessa vitamina, encontrada em ovos, leite, algas e suplementos. Procure fazer exames regularmente e fique atento.

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Referências:

  • http://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/1710093
  • https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3650111/
  • https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23212996
  • http://odia.ig.com.br/2015-02-08/quanto-mais-consumo-de-carne-menos-agua.html

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