Quais as consequências do excesso de remédios no organismo?

Quem nunca se automedicou para curar uma dor de cabeça ou se livrar daquele resfriado? É uma resposta quase automática quando sentimos algum incômodo. Mas, você sabe quais riscos a automedicação pode trazer? Confira!

Conteúdos

Você é uma dessas pessoas que tem uma “farmácia” no armário de casa? É algo comum para a maioria das pessoas. Assim, ao sentirem dor ou desconforto, elas podem buscar uma solução de forma rápida. Entretanto, a automedicação não é recomendada pelos especialistas, principalmente por poder levar ao excesso de remédios no organismo, o que, por sua vez, traz consequências ao corpo.

excesso de remédios

Excesso de remédios: quais mudanças pode provocar no corpo?

Resistência aos medicamentos

O uso de medicamentos sem prescrição médica, com alta regularidade ou em grandes quantidades pode causar o efeito rebote no organismo, fazendo com que o corpo se “acostume” com os ativos do remédio, passando a ignorá-lo. 

Criada a resistência, torna-se necessário aumentar cada vez mais as doses para ter o resultado esperado, formando um ciclo vicioso que pode, inclusive, levar à dependência — como ocorre com remédios para combater a insônia, por exemplo.

Problemas aos órgãos

O excesso de remédios no organismo também traz consequências para os órgãos. O fígado, responsável por metabolizar tudo o que é consumido, pode ficar sobrecarregado com a quantidade de medicamentos consumidos.

Em casos extremos, é possível que o paciente desenvolva a hepatite medicamentosa, um problema de saúde que atrapalha o funcionamento do órgão. O paracetamol (muito utilizado para diversos tipos de dores) e a nimesulida (para inflamações e dores) são alguns medicamentos de fácil acesso e que podem trazer malefícios ao fígado, principalmente para pessoas com tendência a ter problemas no órgão. 

O estômago também pode sofrer com o excesso de remédios no dia a dia. A longo prazo, pode-se notar casos de gastrite, úlcera e refluxo, que exigem tratamento prolongado e, em alguns casos, necessitam de procedimentos cirúrgicos.

Dores de cabeça intensificadas

A dor de cabeça, uma das reclamações mais comuns — principalmente por quem tem uma rotina corrida — pode ser consequência da medicação ingerida de forma errada. Os analgésicos são comuns na vida de quem sofre com dores de cabeça, mas eles podem se tornar também uma causa para o incômodo caso o consumo não seja controlado.

Isso porque o corpo pode se acostumar com o remédio e reduzir a produção de endorfina, um hormônio que funciona como analgésico natural. Com isso, o problema pode se tornar mais frequente e doloroso, já que o organismo não está combatendo as dores por si só.

Como evitar o consumo exagerado de medicamentos?

Uma das formas de evitar a grande quantidade de medicamentos e combater a automedicação é buscar profissionais especializados que possam cuidar da real causa dos incômodos. 

A mudança de hábitos também é fundamental, principalmente quando os problemas de saúde são consequências da má alimentação ou da falta de exercícios físicos, que podem levar ao sobrepeso, à hipertensão e até mesmo às dores musculares e nas articulações. Buscar alternativas mais naturais também é uma boa pedida. 

Chás, por exemplo, são uma opção saudável que podem substituir os remédios em alguns casos. Além do acompanhamento médico, algumas terapias alternativas podem ajudar, como a massoterapia, hidroterapia, geoterapia e fisioterapia.

A gaveta de medicamentos pode ser tentadora, mas aderindo às mudanças e buscando formas mais naturais de combater os incômodos, é possível evitar o excesso de remédios no organismo. Conhecer seu corpo e saber as melhores formas de cuidar da saúde é o caminho para ter mais qualidade de vida.

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Referência:

  • https://www.tuasaude.com/hepatite-medicamentosa/
  • https://g1.globo.com/bemestar/noticia/excesso-de-remedio-pode-aumentar-as-dores-de-cabeca.ghtml

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